
Sintomas da COVID-19: guia atualizado para identificar a doença
Isabelle Macedo Cabral

Conheça os sintomas atuais da COVID-19, da febre à perda de olfato
Mais de cinco anos após o início da pandemia, a COVID-19 continua presente, mas seus sintomas evoluíram. Com o surgimento de novas variantes, o quadro clínico da doença se tornou mais diverso e, muitas vezes, se confunde com um resfriado comum. Este guia completo reúne as informações mais atualizadas sobre os sinais da infecção, ajudando você a identificar quando suspeitar da doença e buscar os cuidados adequados.
Os sinais mais comuns da infecção atual
A apresentação da COVID-19 pode variar muito de pessoa para pessoa, desde casos assintomáticos até quadros mais graves. No entanto, alguns sintomas se destacam pela frequência com que aparecem:
- Dor de garganta: Tornou-se um dos sintomas iniciais mais comuns, especialmente nas variantes recentes.
- Coriza e congestão nasal: Muito frequente, dificultando a distinção de um resfriado.
- Tosse persistente: Geralmente seca no início, mas pode evoluir para uma tosse com secreção.
- Febre: Ainda é um indicador importante, embora nem todos os pacientes apresentem.
- Cansaço excessivo: Fadiga que persiste mesmo após atividades simples.
- Dor de cabeça: Pode variar de leve a intensa.
Sintomas que ainda exigem atenção redobrada
Alguns sinais, característicos das primeiras onlas da pandemia, ainda ocorrem e servem como um alerta para a possibilidade de COVID-19:
- Perda de olfato (anosmia) ou paladar (ageusia): Apesar de menos comum que antes, ainda é um sintoma bastante específico da doença.
- Falta de ar ou dificuldade para respirar: Este é um sintoma de alerta que exige avaliação médica imediata.
- Dores musculares e no corpo: Conhecida como mialgia, é um sintoma que pode ser bastante incômodo.
Como os sintomas se manifestam ao longo do tempo
A COVID-19 geralmente se apresenta em fases. Nos primeiros dias, os sintomas costumam ser leves, como dor de garganta e coriza. Entre o 3º e o 5º dia, há o pico dos sintomas, quando a febre e a tosse podem se intensificar. A partir do 7º dia, a maioria das pessoas começa a melhorar, mas algumas podem evoluir para uma forma grave, com o agravamento da falta de ar.
Diferenciando a COVID-19 de gripe e resfriado
A semelhança entre os sintomas pode causar confusão. Aqui está um guia rápido:
- COVID-19: Geralmente envolve uma combinação de sintomas como dor de garganta, coriza, tosse, febre e, possivelmente, perda de olfato/paladar. A característica mais distintiva é a fadiga extrema.
- Gripe (Influenza): Aparece de forma abrupta com febre alta, dor no corpo e cansaço intenso. Coriza e dor de garganta são menos proeminentes.
- Resfriado Comum: Os sintomas são quase exclusivamente nasais (coriza, espirros, congestão) e dor de garganta leve. Raramente causa febre ou fadiga significativa.
Sinais de alerta para buscar ajuda médica imediatamente
Alguns sintomas indicam que a doença pode estar se agravando e exigem atenção urgente:
- Dificuldade para respirar ou falta de ar em repouso.
- Pressão ou dor persistente no peito.
- Confusão mental ou dificuldade para se manter acordado.
- Lábios ou rosto azulados (cianose).
- Saturação de oxigênio no oxímetro igual ou inferior a 93%.
A importância do teste e do isolamento
Diante de qualquer sintoma respiratório, a conduta mais responsável é:
- Fazer o teste: O teste (RT-PCR ou antígeno) é a única forma de confirmar o diagnóstico.
- Isolar-se: Mesmo aguardando o resultado, evite contato com outras pessoas para evitar a transmissão do vírus.
- Monitorar os sintomas: Fique atento a qualquer piora do seu estado de saúde.
Fonte: dados atualizados do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mais sobre Doenças e Sintomas


Mioma submucoso: o tipo de mioma que mais afeta a fertilidade

Mioma uterino: Causas, sintomas e tratamento

Hipertensão: Guia Completo sobre a “Pressão Alta”

Fisioterapia: Guia completo para além da recuperação de lesões
