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Bula Propranolol
Princípio Ativo: cloridrato de propranolol
Para que o Propranolol é indicado?
O propranolol é um betabloqueador indicado para:
- Controle de hipertensão (pressão alta).
- Controle de angina pectoris (sensação de pressão e dor no peito).
- Controle das arritmias cardíacas (alterações no ritmo dos batimentos cardíacos).
- Prevenção da enxaqueca (dor de cabeça forte).
- Controle do tremor essencial.
- Controle da ansiedade e taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) por ansiedade.
- Controle adjuvante da tireotoxicose (aumento da secreção da glândula tireoide) e crise tireotóxica.
- Controle da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (aumento do volume do coração e problemas no seu funcionamento).
- Controle de feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula supra-renal). Neste caso, o tratamento com cloridrato de propranolol deve apenas ser iniciado na presença de um bloqueio alfa efetivo.
Como devo usar o Propranolol?
- Angina pectoris: 480 mg
- Ansiedade: 160 mg
- Enxaqueca: 240 mg
- Tremor: 160 mg
- Arritmia: 240 mg
- Taquicardia por ansiedade: 160 mg
- Cardiomiopatia: 160 mg
- Tireotoxicose: 160 mg
- Hipertensão: Dose mínima/dia 160 mg, Dose máxima/dia 640 mg
- Angina pectoris: Dose mínima/dia 80 mg, Dose máxima/dia 480 mg
- Arritmias: Dose mínima/dia 30 mg, Dose máxima/dia 240 mg
- Enxaqueca: Dose mínima/dia 80 mg, Dose máxima/dia 240 mg
- Tremor: Dose mínima/dia 40 mg, Dose máxima/dia 160 mg
- Ansiedade: Dose mínima/dia 80 mg, Dose máxima/dia 160 mg
- Taquicardia por ansiedade: Dose mínima/dia 30 mg, Dose máxima/dia 160 mg
- Tireotoxicose: Dose mínima/dia 30 mg, Dose máxima/dia 160 mg
- Cardiomiopatia: Dose mínima/dia 30 mg, Dose máxima/dia 160 mg
- Feocromocitoma: 60 mg (pré-operatório), 30 mg (manutenção), Dose máxima/dia 60 mg, 30 mg
Como o Propranolol funciona?
Quando não devo usar o Propranolol?
- conhecida hipersensibilidade (alergia) ao propranolol e aos outros componentes da fórmula;
- hipotensão (pressão baixa);
- bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos);
- distúrbios graves da circulação arterial periférica (alterações na circulação sanguínea);
- síndrome do nó sino-atrial (um tipo de arritmia cardíaca);
- feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula supra-renal) não tratado;
- insuficiência cardíaca descompensada (problemas no funcionamento do coração);
- angina de Prinzmetal (sensação de pressão e dor no peito em repouso);
- choque cardiogênico (problemas graves na circulação do coração);
- acidose metabólica (alto nível de ácidos no sangue);
- após jejum prolongado;
- bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (bloqueio nos impulsos elétricos do coração);
- histórico de asma brônquica ou broncoespasmo (contrações nos brônquios do pulmão).
Propranolol não deve ser utilizado por pacientes com predisposição à hipoglicemia, isto é, pacientes após jejum prolongado ou pacientes com reservas contra regulatórias restritas (nível de certos hormônios como glucagon e adrenalina).
O que devo saber antes de usar o Propranolol?
Em caso de cirurgia, informar ao médico anestesista que você está em tratamento com propranolol. Informe seu médico se você tem problemas pulmonares, circulatórios, cardíacos, hepáticos, renais ou de tireoide, ou se teve sintomas de baixa taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia). Informe também se você tem diabetes, inchaço nos tornozelos, falta de ar e feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula supra-renal) que ainda não está sendo tratado com outros medicamentos. Informe ainda se você está de jejum ou se esteve em jejum recentemente.
Propranolol pode bloquear/modificar os sinais e sintomas da hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), especialmente taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos). Propranolol pode causar hipoglicemia, mesmo em pacientes não-diabéticos, por exemplo, recém-nascidos, lactentes (crianças em fase de amamentação), crianças, pacientes idosos, pacientes submetidos à hemodiálise, pacientes com doença hepática crônica (doença no fígado) e pacientes com superdosagem. Deve-se ter cuidado ao administrar propranolol concomitantemente com terapia hipoglicêmica em pacientes diabéticos. Propranolol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.
Propranolol pode mascarar os sinais da tireotoxicose. Informe seu médico caso você apresente sintomas de redução da frequência cardíaca (diminuição dos batimentos cardíacos). Neste caso pode ser necessária a redução da dosagem. Se você sofre de doença cardíaca isquêmica (problemas no coração devido à circulação deficiente), o tratamento com propranolol não deve ser interrompido de repente. Neste caso ou pode-se substituir o tratamento com propranolol por doses equivalentes de outro medicamento ou suspende-se gradualmente o tratamento com propranolol.
Antes de iniciar seu tratamento com propranolol informe seu médico se você possui histórico de reações anafiláticas (reações alérgicas). Informe seu médico se você tem problemas com cirrose descompensada. Houve relatos sugerindo que o tratamento com propranolol pode aumentar o risco de desenvolvimento de encefalopatia hepática.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir automóveis e operar máquinas: o uso de propranolol provavelmente não resultará em comprometimento da capacidade de dirigir automóveis ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que ocasionalmente vertigem e fadiga podem ocorrer. Se você sentir um destes sintomas, não deve dirigir automóveis ou operar máquinas.Uso durante a gravidez e lactação: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Propranolol não deve ser administrado durante a gravidez, a menos que seu uso seja essencial. A maioria dos medicamentos da classe do propranolol passa para o leite materno embora em quantidades variáveis. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração desses compostos. Informar ao médico se está amamentando.Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas: Propranolol modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve-se tomar cuidado ao se instituir o uso de propranolol concomitantemente a tratamento hipoglicêmico em pacientes diabéticos. O propranolol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina. Informe seu médico se estiver tomando outros medicamentos betabloqueadores (inclusive colírios) ou outros medicamentos para tratamento de problemas do coração e circulação (anti-hipertensivos, antiarrítmicos, por exemplo, disopiramida e amiodarona), bloqueadores do canal de cálcio (por exemplo, verapamil, diltiazem e nifedipino), agentes simpatomiméticos (por exemplo, adrenalina), cimetidina, hidralazina, ergotamina, diidroergotamina, inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo, indometacina e ibuprofeno), clorpromazina, anestésicos (por exemplo, lidocaína), quinidina, propafenona, rifampicina, teofilina, varfarina, tioridazina, inibidores da MAO (monoaminoxidase), álcool, anti-inflamatórios, medicamentos para diabetes, para tratamento de úlcera, para prevenção de trombose das veias, medicamentos para asma, para tuberculose, para enxaqueca e antidepressivos. O resultado do tratamento poderá ser alterado se propranolol for tomado ao mesmo tempo que estes medicamentos. Se você estiver tomando clonidina e propranolol ao mesmo tempo, você não deve parar de tomar a clonidina ou propranolol sem consultar o seu médico.Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Quais os males que o Propranolol pode me causar?
Propranolol é geralmente bem tolerado.
As seguintes reações adversas têm sido relatadas com o uso de propranolol:
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fadiga (cansaço) e/ou lassitude (relaxamento) frequentemente passageira, bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), extremidades frias, fenômeno de Raynaud (palidez, dormência e dor nos dedos), distúrbios do sono e pesadelos.
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios gastrointestinais náuseas, vômito e diarreia.
- Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): vertigem (tontura), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no sangue), piora da insuficiência cardíaca (problemas no funcionamento do coração), precipitação do bloqueio cardíaco (bloqueio nos impulsos elétricos do coração), hipotensão postural (diminuição da pressão sanguínea ao passar para a posição ereta), alucinações, psicoses (problemas mentais que geralmente causam mudança de personalidade), alterações de humor, confusão, púrpura (manchas na pele), alopecia (queda de cabelo), reações cutâneas psoriasiformes (manchas vermelhas na pele cobertas com escamas), agravamento da psoríase (manchas vermelhas na pele cobertas com escamas), exantema (erupções na pele), parestesia (sensação anormal de picada e formigamento na pele), olhos secos, distúrbios visuais (alterações na visão), broncoespasmo (contração dos brônquios do pulmão) em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas (algumas vezes com resultado fatal).
- Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue), aumento dos anticorpos antinucleares (ANA) e miastenia grave (fraqueza muscular).
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção, quando necessária, deve ser realizada gradualmente e sob supervisão médica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Propranolol?
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Propranolol?
Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Propranolol?
Os sintomas de superdosagem podem incluir bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), hipotensão (diminuição da pressão arterial), insuficiência cardíaca aguda (coração fraco) e broncoespasmo (contração dos brônquios do pulmão).
O tratamento geral deve incluir:
- monitorização cuidadosa,
- tratamento em unidade de terapia intensiva,
- o uso de lavagem gástrica,
- carvão ativado
- e um laxante para prevenir a absorção de qualquer fármaco ainda presente no trato gastrointestinal,
- o uso de plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Apresentações
Composição
Dizeres legais
M.S. 1.4107.0065Farm. Resp.: Fabiana Costa Firmino - CRF/MG-19.764
Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.Rua São Francisco, 1300 - Américo SilvaCEP 35590-000 - Lagoa da Prata - MGCNPJ: 02.501.297/0001-02Indústria Brasileira
SAC: 0800 0373322www.pharlab.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Quanto custa o Propranolol?
Tópicos da bula
- Para que o Propranolol é indicado?
- Como devo usar o Propranolol?
- Como o Propranolol funciona?
- Quando não devo usar o Propranolol?
- O que devo saber antes de usar o Propranolol?
- Quais os males que o Propranolol pode me causar?
- Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Propranolol?
- O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Propranolol?
- Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Propranolol?
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